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Dezembro: bandeira tarifária verde

Mercado de Energia

Em dezembro a bandeira tarifária é verde, e com isso não se alteram os custos para os consumidores. Segundo o relatório do Programa Mensal de Operação (PMO) do Operador Nacional do Sistema (ONS), as condições hidrológicas são favoráveis, sendo necessário o acionamento somente de termoelétricas com Custo Variável Unitário (CVU) abaixo de R$ 211,28 por megawatt-hora (R$/MWh). O custo da térmica mais cara acionada foi de 169,54 R$/MWh.

O sistema de bandeiras tarifárias indica para o custo real da produção da energia. Isso permite aos consumidores calcular mais conscientemente o consumo da energia elétrica. O sistema de bandeiras tarifárias funciona com três patamares: as cores verde, amarela ou vermelha indicam se a energia custará mais ou menos em razão das condições de geração de eletricidade.

De acordo com a regra, as faixas de acionamento vigentes são as seguintes:

Bandeira verde

Se a CVU da última usina térmica a ser despachada for inferior ao valor de 211,28 R$/MWh

Bandeira amarela

Se a CVU da última usina térmica a ser despachada for igual ou superior a 211,28 R$/MWh e inferior a 422,56 R$/MWh

Bandeira vermelha

Patamar 1: se a CVU da última usina térmica a ser despachada for igual ou superior a 422,56 R$/MWh e inferior ao valor de 610,00 R$/MWh

Patamar 2: se a CVU da última usina térmica a ser despachada for igual ou superior ao valor de 610,00 R$/MWh

Graças às bandeiras, fica mais fácil interpretar a conta de luz, e com isso o consumidor fica mais bem informado. A bandeira tarifária não é um custo extra na conta de luz, mas sim uma forma de apresentar um valor que já estava na conta de energia, mas que passava despercebido. As bandeiras sinalizam mensalmente o custo de geração.

O calendário de divulgação das bandeiras permite seu acompanhamento no portal da ANEEL na internet:

calendario-de-divulgacao-das-bandeiras

Antes do sistema das bandeiras, as variações nos custos de geração eram repassadas em até 12 meses no reajuste tarifário anual da distribuidora. As bandeiras nesse sistema não interferem nos itens passíveis de repasse tarifário.

A bandeira é aplicada a todos os consumidores, multiplicando-se o consumo (em quilowatts-hora, kWh) pelo valor da bandeira (em reais), caso seja amarela ou vermelha. Em bandeira vermelha, o adicional é de R$ 3,00 (patamar 1) e R$ 4,50 (patamar 2), aplicados a cada 100 kWh (quilowatt-hora) consumidos. A bandeira amarela representa R$ 1,50, aplicado a cada 100 kWh (e suas frações).

Exemplos

Se em um mês com bandeira vermelha o consumo fosse de 60 kWh, o valor acrescido seria de 0,6 x R$ 3,00 = R$ 1,80. Para o mesmo consumo, em bandeira amarela o valor seria assim calculado: 0,6 x R$ 1,50 = R$ 0,90.

Se o consumo mensal fosse de 200 kWh, no primeiro patamar de bandeira vermelha, o valor acrescido seria de 2 x R$ 3,00 = R$ 6,00; no segundo patamar, 2 x R$ 4,50 = R$ 9,00. A mesma situação na bandeira amarela implicaria o seguinte cálculo: 2 x R$ 1,50 = R$ 3,00.

Algumas dicas importantes para ajudar na eficiência do consumo:

Ar-condicionado

· Não deixar portas e janelas abertas em ambientes com o ar-condicionado ligado

· Manter os filtros limpos

· Diminuir ao máximo o tempo de utilização do aparelho

· Colocar cortinas nas janelas que recebem sol direto (não deveria estar em iluminação?)

Iluminação

. Pintar o ambiente com cores claras

· Utilizar iluminação natural ou lâmpadas econômicas

. Apagar a luz ao sair de um cômodo

Aparelhos em stand-by

· Retirar os aparelhos da tomada quando possível ou durante longas ausências

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