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Crescimento do Mercado Livre de energia: novos pontos de consumo

Ampliação do ACL

Se você acompanha os conteúdos do nosso Blog, sabe que o Mercado de Energia já é consolidado como um ambiente de consumo mais vantajoso e lucrativo para empresas que buscam mais liberdade e um olhar estratégico para os gastos com energia. E sua expansão permanece sendo uma realidade no mercado brasileiro.

De acordo com o portal Canal Energia, “o Mercado Livre de energia computou mais de 1,4 mil novas unidades consumidoras no primeiro trimestre do ano”. Este número representa um acréscimo de 30% na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo levantamento da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

Sabe o que isso significa? O Ambiente de Contratação Livre já agrupa mais de 32 mil pontos de consumo e representa 37% da demanda total por energia elétrica no Brasil!

A partir das informações divulgadas pelo portal, é possível perceber as especificidades por ramos de atividade econômica. Por exemplo, a maioria das unidades do ACL está distribuída entre os setores de comércio, serviços e alimentos. Já na pesquisa regional os pontos estão mais concentrados em São Paulo (10 mil), Rio Grande do Sul (3 mil) e Minas Gerais (2,9 mil).

Além disso, a maior parte das adições no período está concentrada na categoria Especial, que dá aos agentes o direito de escolher fontes incentivadas, como eólica, solar, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas. O restante está na faixa Livre, que pode negociar com qualquer tipo de fonte.

Qual a diferença entre os consumidores livres e especiais no Mercado Livre de Energia?

A principal diferença entre os consumidores livres e especiais está relacionada ao seu perfil de consumo e à quantidade de energia que podem contratar.

Consumidores Livres:

Os consumidores livres são aqueles com demanda de energia igual ou superior a 500 kW (quilowatts) e que possuem a possibilidade de escolher seu fornecedor de energia elétrica. Eles têm maior flexibilidade para negociar contratos e condições comerciais diretamente com os geradores e comercializadores de energia.

Essa liberdade de escolha permite que busquem as melhores condições de preço, prazos e fontes de energia. Os consumidores livres têm a opção de adquirir energia tanto de fontes convencionais quanto de fontes renováveis.

Consumidores Especiais:

Os consumidores especiais são aqueles com demanda de energia entre 500 kW e 3 MW (megawatts). Eles também possuem a opção de escolher seu fornecedor de energia elétrica, porém, diferentemente dos consumidores livres, seu escopo de negociação é direcionado a compra de energia incentivada.

Ou seja, a energia que compram é aquela que vem de fontes renováveis, caracterizadas por ter pouco impacto ambiental, como a eólica, solar, biomassa, biogás e também as Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs). Dentro dessa especificidade, mantém todas as características da liberdade de negociação.

Ouviu falar da abertura do Mercado Livre de Energia?Entenda o que muda

O momento de expansão do Mercado Livre de Energia também se relaciona aos requisitos básicos para a operação neste ambiente. Em setembro de 2022 o Ministério de Minas e Energia publicou a Portaria 50/2022, que permite que todos os consumidores ligados na alta tensão, como indústrias e médias empresas, possam operar no mercado livre a partir de 2024. A pasta também abriu uma Consulta Pública para contribuições do mercado com relação ao cronograma de abertura para residências, pequenas empresas, unidades rurais e do serviço público

A notícia da abertura do Mercado Livre de Energia representa um importante passo para a modernização do Setor Elétrico Brasileiro. Em comunicado oficial, o Ministério de Minas e Energia (MME) publicou no dia 27 de setembro do ano passado a Portaria Normativa Nº 50/2022, que dá a opção de migração de todos os consumidores classificados como Grupo A (conectados em alta e média tensão) para o mercado livre de energia a partir de janeiro de 2024.

Segurança e benefícios sólidos: faça parte do Mercado Livre de Energia

Criado para estimular a atividade produtiva no país, o Mercado Livre de Energia (MLE) já representa um ambiente de consumo muito importante para o desenvolvimento industrial do Brasil. Prova disso é que, este ano, a participação do MLE chegou a representar 38% da carga energética do país. 

De acordo com matéria publicada no Canal Energia, “a previsão é de que neste ano esse índice alcance 40% com o atendimento de 89% do consumo de energia elétrica da indústria nacional. Os dados são do presidente executivo da Abraceel, Rodrigo Ferreira”. Leia a matéria completa aqui.

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