O Sistema Interligado Nacional (SIN) é um dos maiores sistemas elétricos interligados do mundo, abrangendo 99% do território nacional e atendendo a mais de 211 milhões de pessoas. Sua complexa estrutura, composta por subsistemas, linhas de transmissão e diversas fontes de energia, garante o fornecimento de energia para as cidades, indústrias e agronegócio, impulsionando o desenvolvimento do país.
Mas como esse sistema é gerido? Este é o único modelo de distribuição que existe no mundo?
Antes de responder essas perguntas, é importante entender que o SIN tem como principal objetivo garantir o suprimento de energia elétrica de forma segura, confiável e econômica para todo o território nacional, integrando diferentes fontes de geração e atendendo às demandas de consumo em tempo real.
O SIN é dividido em quatro subsistemas: Norte, Nordeste, Sudeste/Centro-Oeste e Sul. Cada um possui características e desafios próprios, mas a interconexão por meio de linhas de transmissão permite a transferência de energia entre eles, otimizando o uso dos recursos e a segurança do sistema.
Uma dúvida comum à respeito do SIN, é se os apagões sempre afetam todos os subsistemas. Faltou luz por aí? Entenda o que pode causar uma queda de energia e gerar um “apagão”
A diversidade de fontes de energia no SIN é um fator crucial para sua confiabilidade. A geração hidrelétrica, predominante, é complementada por termelétricas, eólicas, solares e de biomassa, assegurando a capacidade de atender à demanda mesmo em períodos de seca ou flutuações na geração.
As operações do SIN são reguladas pelo ONS, que atua como um “maestro” do sistema, coordenando as ações de todos os agentes envolvidos. O ONS define as regras de operação, monitora o sistema em tempo real e intervém quando necessário para garantir a segurança e a confiabilidade do fornecimento de energia.
O SIN é considerado um sistema eficiente, com um alto índice de confiabilidade e um custo de operação relativamente baixo. No entanto, existem desafios a serem superados, como a necessidade de aumentar a capacidade de geração e transmissão de energia, integrar novas fontes de energia renovável e modernizar a infraestrutura do sistema.
Outros Modelos de Distribuição de Energia:
Existem diversos modelos de distribuição de energia no mundo, como:
Confira alguns exemplos para identificar as diferenças e características de cada um:
Estados Unidos
Como um país continental como o Brasil estrutura a geração distribuída de energia? Beatriz Nogueira, especialista de Middle Office da Prime Energy explica o funcionamento do sistema interligado no país e esclarece dúvidas em relação ao consumo, produção e como funcionam modelos específicos de geração.
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