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Governo Bolsonaro está analisando o modelo de privatização da Eletrobras.

Mercado de Energia

Segundo o presidente da estatal, Wilson Ferreira Júnior, é preciso capitalizar a empresa para mantê-la competitiva. A capitalização tem como objetivo aumentar a capacidade de investimento. A companhia precisa ficar mais competitiva para participar da expansão do sistema elétrico.

Ferreira ainda está em conversas com o novo ministro de Minas e Energia, o almirante Bento Albuquerque, tentando definir se a atual gestão vai aproveitar o Projeto de Lei encaminhado pelo governo Temer.

O modelo defendido pelo executivo deve diluir o capital da União na Eletrobras. Apesar disso, ainda vai se manter a golden share, e a concentração de voto dos demais acionistas seria limitada. Também se seguiria partilhando, de forma homogênea, os recursos advindos da capitalização entre investidores, governo e consumidores de energia.

A ideia é que a estatal volte a investir em energias renováveis, comercialização de energia no Mercado Livre de Energia de Energia e em “projetos binacionais”.

Ferreira é presidente da Eletrobras desde meados de 2016. Ele foi nomeado no governo Temer e promoveu uma forte reestruturação na empresa. Sob sua gestão, foi reduzido o número de funcionários e foram vendidas distribuidoras de energia que restavam na estatal.

Sua escolha pelo novo governo para continuar no cargo foi tomada como um sinal positivo pelo mercado. Um sinal de que o atual governo é a favor da privatização da empresa.

Ainda deve haver uma nova redução do número de funcionários,e serão vendidos alguns ativos que não foram leiloados no ano passado. Também devem ser concluídas grandes obras importantes, como usinas eólicas e térmicas em construção.

Segundo Ferreira, a perspectiva é de criar valor. A forma como a companhia operou no passado cobrou um preço elevadíssimo. Se a empresa perdeu dinheiro, quem mais perdeu foram os brasileiros.

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